segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Graffiteiros Conhecidos
O graffiti é praticado por «writers» (escritores) e cada um tem a sua própria «tag» (assinatura), que o distingue dos outros artistas. Todavia, também se agrupam em «crews» (equipas) para pintarem.
Haring e Scharf expuseram seus trabalhos na XVII Bienal Internacional de São Paulo, em 1983, exercendo forte influência entre os artistas do grafite no Brasil. A XVIII Bienal, em 1985, lançou nomes de grafiteiros brasileiros, tais como Alex Vallauri, Matuck e Zaidler.
BY:Keith Haring
BY:Kenny Scharf
«TOPCAT 126» é considerado um dos pais do graffiti em Nova Iorque e os seus primeiros trabalhos datam de 1969. Ao lado de «Julio 204» e «TAKI 183» lançaram a tinta. Como ignorar as carruagens e metros pintados de Nova Iorque nos primórdios do graffiti? Serviam para chegar mais longe e à maior quantidade possível de pessoas.
Haring e Scharf expuseram seus trabalhos na XVII Bienal Internacional de São Paulo, em 1983, exercendo forte influência entre os artistas do grafite no Brasil. A XVIII Bienal, em 1985, lançou nomes de grafiteiros brasileiros, tais como Alex Vallauri, Matuck e Zaidler.
«TOPCAT 126» é considerado um dos pais do graffiti em Nova Iorque e os seus primeiros trabalhos datam de 1969. Ao lado de «Julio 204» e «TAKI 183» lançaram a tinta. Como ignorar as carruagens e metros pintados de Nova Iorque nos primórdios do graffiti? Serviam para chegar mais longe e à maior quantidade possível de pessoas.
domingo, 18 de janeiro de 2009
História do Graffiti
No final da década de 60, jovens do Bronx, bairro de Nova Iorque (EUA), restabeleceram esta forma de arte usando tintas spray. Para muitos, o graffiti surgiu de forma paralela ao hip hop - cultura de periferia, originária dos guetos americanos, que une o RAP (música muito mais falada do que cantada), o "break" (dança robotizada) e o grafite (arte plástica do movimento cultural). Nesse período, academias e escolas de arte começaram a entrar em crise e jovens artistas passaram a se interessar por novas linguagens. Com isso, teve início um movimento que dava crédito às manifestações artísticas fora dos espaços fechados e académicos. A rua passou a ser o cenário perfeito para as pessoas manifestarem sua arte.
Os artistas do graffiti, também chamados de "writers" (escritores), costumavam escrever seus próprios nomes em seus trabalhos ou chamar a atenção para problemas do governo ou questões sociais e até chegaram a servir para definir o território de gangs.
Na Europa, no início dos anos 80, jovens de Amesterdão, Berlim, Paris e Londres passaram a criar seus próprios ateliês em edifícios e fábricas abandonadas. O objectivo era conseguirem um espaço para criarem livremente. Nesses locais, surgiram novas bandas de música, grupos de artistas plásticos, mímicos, atores, artesãos e grafiteiros.
Muitos grafiteiros europeus e norte-americanos que viveram e trabalharam nesses espaços alternativos conseguiram levar mostrar suas obras alem das fronteiras de seus países. Alguns exemplos desse movimento são: Jean-Michel Basquiat, Keith Haring e Kenny Scharf .
Em Portugal, o «boom» do graffiti deu-se na década de 90. O mural das Amoreiras é, de certa forma, o símbolo do graffiti de Lisboa.
Nascido na rua
Renascido na «cultura de rua» o graffiti era uma de muitas expressões para quem vivia e comunicava na rua. Na maioria, comunidades pobres e excluídas socialmente. Hoje em dia, o fenómeno permanece exclusivamente urbano.
Ao contrário do que muitos pensam esta comunidade tem regras, que apesar de não estarem escritas são passadas entre gerações, e definem como e onde pintar. É consensual que há locais proibidos como, por exemplo, os monumentos ou outros desenhos.
Quando nasceu, o graffiti não era graffiti, os artistas perguntavam entre eles «let`s write something tonight?» (vamos escrever alguma coisa esta noite?). Mais tarde será o jornal New York Times a «inventar» a palavra graffiti que perdura até hoje.
Sobretudo jovens
Ainda considerada uma prática ilegal, o graffiti começa finalmente a ser aceite em alguns locais pré-determinados. Mas é o lado ilegal que ainda atrai os mais jovens às paredes. Têm tempo livre, podem pintar à noite e se forem apanhados, as consequências legais não são muito complicadas para os menores de idade.
Há cada vez mais zonas na capital salpicadas de cor. Mas outras cidades nacionais juntam-se a Lisboa como, por exemplo, Caldas da Rainha, Porto ou Almada.
O fenómeno vivido à escala mundial já teve direito a vários livros dedicados exclusivamente ao graffiti. Os melhores desenhos de Nova Iorque, Londres, Barcelona ou Berlim estão espalhados nas melhores livrarias, o que de alguma forma lhes concede um estatuto de arte.
Mas a opinião não é unânime. E, até entre os apaixonados pelo graffiti, há quem reconheça que alguns só «sujam» paredes. Falta «arte» em muitos rabiscos, riscos e nomes.
Os artistas do graffiti, também chamados de "writers" (escritores), costumavam escrever seus próprios nomes em seus trabalhos ou chamar a atenção para problemas do governo ou questões sociais e até chegaram a servir para definir o território de gangs.
Na Europa, no início dos anos 80, jovens de Amesterdão, Berlim, Paris e Londres passaram a criar seus próprios ateliês em edifícios e fábricas abandonadas. O objectivo era conseguirem um espaço para criarem livremente. Nesses locais, surgiram novas bandas de música, grupos de artistas plásticos, mímicos, atores, artesãos e grafiteiros.
Muitos grafiteiros europeus e norte-americanos que viveram e trabalharam nesses espaços alternativos conseguiram levar mostrar suas obras alem das fronteiras de seus países. Alguns exemplos desse movimento são: Jean-Michel Basquiat, Keith Haring e Kenny Scharf .
Em Portugal, o «boom» do graffiti deu-se na década de 90. O mural das Amoreiras é, de certa forma, o símbolo do graffiti de Lisboa.
Nascido na rua
Renascido na «cultura de rua» o graffiti era uma de muitas expressões para quem vivia e comunicava na rua. Na maioria, comunidades pobres e excluídas socialmente. Hoje em dia, o fenómeno permanece exclusivamente urbano.
Ao contrário do que muitos pensam esta comunidade tem regras, que apesar de não estarem escritas são passadas entre gerações, e definem como e onde pintar. É consensual que há locais proibidos como, por exemplo, os monumentos ou outros desenhos.
Quando nasceu, o graffiti não era graffiti, os artistas perguntavam entre eles «let`s write something tonight?» (vamos escrever alguma coisa esta noite?). Mais tarde será o jornal New York Times a «inventar» a palavra graffiti que perdura até hoje.
Sobretudo jovens
Ainda considerada uma prática ilegal, o graffiti começa finalmente a ser aceite em alguns locais pré-determinados. Mas é o lado ilegal que ainda atrai os mais jovens às paredes. Têm tempo livre, podem pintar à noite e se forem apanhados, as consequências legais não são muito complicadas para os menores de idade.
Há cada vez mais zonas na capital salpicadas de cor. Mas outras cidades nacionais juntam-se a Lisboa como, por exemplo, Caldas da Rainha, Porto ou Almada.
O fenómeno vivido à escala mundial já teve direito a vários livros dedicados exclusivamente ao graffiti. Os melhores desenhos de Nova Iorque, Londres, Barcelona ou Berlim estão espalhados nas melhores livrarias, o que de alguma forma lhes concede um estatuto de arte.
Mas a opinião não é unânime. E, até entre os apaixonados pelo graffiti, há quem reconheça que alguns só «sujam» paredes. Falta «arte» em muitos rabiscos, riscos e nomes.
Modalidades do graffiti
Grafite 3D: desenhos concebidos a partir de ideias visuais de profundidade, sem contornos. Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.

WildStyle: tem o formato de letras distorcidas, em forma de setas, que quase cobrem o desenho.
Bomber: são letras gordas e que parecem vivas, geralmente feitas com duas ou três cores.
Letras grafitadas: incorporação das técnicas do grafite à pichação. As letras grafitadas representam a assinatura do grupo.
Grafite artístico ou livre figuração: nesse estilo vale tudo: caricaturas, personagens de história em quadrinhos, figurações realistas e também elementos abstractos.
Grafites com máscaras e spray: facilita a rápida execução e disseminação de uma marca individual ou de grupo.
WildStyle: tem o formato de letras distorcidas, em forma de setas, que quase cobrem o desenho.
Bomber: são letras gordas e que parecem vivas, geralmente feitas com duas ou três cores.
Letras grafitadas: incorporação das técnicas do grafite à pichação. As letras grafitadas representam a assinatura do grupo.
Grafite artístico ou livre figuração: nesse estilo vale tudo: caricaturas, personagens de história em quadrinhos, figurações realistas e também elementos abstractos.
Grafites com máscaras e spray: facilita a rápida execução e disseminação de uma marca individual ou de grupo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O que é o graffiti?
Grafite ou Graffiti (do italiano graffiti, plural de graffito, "marca ou inscrição feita em um muro") é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade - normalmente em espaço público.
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